A "Caminhada na Base do Amor" esbarra em outro problema: O triste atraso de mais de 40 anos de Muritiba
Texto: Edgar Abbehusen (Blog Primogênio)
O movimento em prol da Filarmônica 5 de março, promovido especialmente por muritibanos não residentes na cidade, esbarra em discussões de impressionismo, de quem a muito tempo não participa dos reais problemas da cidade, e isso vai bem mais além de levantar a sede da entidade social de música.
A politica partidária, e a entrega dos bens materiais e naturais da cidade nas mãos de homens que não tem comprometimento com a sociedade levaram Muritiba a uma decadencia total de bens públicos e sociais nos últimos 40 anos.
Homens como o Promotor de Justiça Militar, Luiz Augusto de Santana, e do aposentado Nelson Brito (Irmão do saudoso Zé de Mirandinha), levantaram, a pouco mais de 2 meses, uma bandeira para defender o centenário patrimonio cultural da cidade, que é uma das duas filarmonicas existentes, a 5 de Março. Apelando para blogueiros como Edgar Abbehusen e radialistas, como Fábio Santos, o movimento ganhou corpo em Muritiba, e uma demanda de e-mails para muritibanos como Alael Kardec Borges, Arquimedes Costa, Marise Caribé, Lui Muritiba, Lourival Augusto, Heitor Fraga, Maria Tereza, dentre outros começaram a tomar conta do movimento.
Paulo José, então presidente da Sociedade Filarmônica 5 de Março, ficou esperançoso do impacto que essa campanha poderia gerar entre os muritibanos. A força de homens comuns influenciando uma campanha, antes de tudo apartidária, para reerguer a sede de uma entidade com poucos recursos para tal finalidade.
A primeira reunião foi um sucesso. Muitos que recebiam os e-mails apareceram, inclusive o Prefeito da cidade, Epifânio Marques Sampaio. Do encontro sairam idéias, propostas e acordos para colaboração de cada personagem da históra.
Em meio a toda a euforia, os muritibanos não-residentes foram se aproximando mais da cidade, e conhecendo de perto a real situação de uma entidade bem mais poderosa, que sofre a decadas com o descaso: O povo!
O primeiro indicio de havia algo errado veio com o e-mail de Arquimedes Costa, quando ele diz: "Decorridos quase 30 dias da reunião, não é perceptível a participação de novos colaboradores. Até agora não temos nenhuma novidade de ampliação da equipe". Em um e-mail anterior, Paulo José escreveu que "no que diz respeito a venda de cartela, o valor de R$ 15,00 para realidade de Muritiba segundo comentários de várias pessoas é um pouco alto."
Sabendo-se que no próximo dia 28 de novembro haverá um bingo, em plena praça pública, em comemoração de aniversário da Banda Mente Livre, que é cobrado um valor por cartela de R$ 10,00 reais, e comentários afirmam que as cartelas já estariam sido vendidas, TODAS, com muito esforço e colaboração.
De lá pra cá, e-mails com assuntos referentes a cidade vem colocando a 5 de março de lado, tudo isso gerado pelo pouco entusiasmo e dedicação das pessoas aqui da cidade.
Mas acontece que "A campanha na Base do Amor" abriu caminhos para o despertar de Muritiba.
A conclusão que muitos estão chegando é de que é preciso fazer alguma coisa, URGENTE. O prefeito diz que a cidade está falida. Está. Não só financeiramente, como a esperança da população se deixou falir. O povo não acredita na politica, nas campanhas sociais, o povo só acredita no poder do dinheiro, na troca de favores e de emprego.
O despertar está gritando e alarmando problemas que já existiam a muito tempo. Os muritibanos não residentes resolverem acordar principalmente os muritibanos residentes, e principalmente, os residentes capazes de promover a mudança que preferiram se calar e se anular dentro de suas casas.
O que não pode acontecer é o caminho da reconstrução da sede da 5 de março perder o foco. A força está aí. Vamos todos, nós muritibanos, sem bandeiras, só com a bandeira do amor pela nossa terra, levantar de nossas cadeiras e vender as cartelas, as camisas e incentivar as doações. Se 29 mil habitantes doarem, cada um, R$ 1,00 real, teremos 29 mil reais.
A CDL está calada diante da situação da 5 de Março. Os vereadores usaram a campanha para fazer politica. Alguns receberam os e-mails e se anularam. Outros esqueceram até que aqui existem DUAS filarmonicas.
Reerguer a sede da Cinco de Março é reeguer a esperança de Muritiba. É mostrar que a responsabilidade desses 40 anos de atraso vem do proprio povo. É mostrar que com vontade, fé e muita persistencia é possivel mudar sem agredir, sem gritar, sem bradar. A palavra de ordem agora é ação!
E ação, só se faz com ação!
Como diz Luiz Augusto em um de seus e-mails: "...aprendi que da discussão sempre nasce luz, mesmo que uma lamparina seja". E que essa luz esteja indicando o caminho, resta a nós enxergar.
O movimento em prol da Filarmônica 5 de março, promovido especialmente por muritibanos não residentes na cidade, esbarra em discussões de impressionismo, de quem a muito tempo não participa dos reais problemas da cidade, e isso vai bem mais além de levantar a sede da entidade social de música.
A politica partidária, e a entrega dos bens materiais e naturais da cidade nas mãos de homens que não tem comprometimento com a sociedade levaram Muritiba a uma decadencia total de bens públicos e sociais nos últimos 40 anos.
Homens como o Promotor de Justiça Militar, Luiz Augusto de Santana, e do aposentado Nelson Brito (Irmão do saudoso Zé de Mirandinha), levantaram, a pouco mais de 2 meses, uma bandeira para defender o centenário patrimonio cultural da cidade, que é uma das duas filarmonicas existentes, a 5 de Março. Apelando para blogueiros como Edgar Abbehusen e radialistas, como Fábio Santos, o movimento ganhou corpo em Muritiba, e uma demanda de e-mails para muritibanos como Alael Kardec Borges, Arquimedes Costa, Marise Caribé, Lui Muritiba, Lourival Augusto, Heitor Fraga, Maria Tereza, dentre outros começaram a tomar conta do movimento.
Paulo José, então presidente da Sociedade Filarmônica 5 de Março, ficou esperançoso do impacto que essa campanha poderia gerar entre os muritibanos. A força de homens comuns influenciando uma campanha, antes de tudo apartidária, para reerguer a sede de uma entidade com poucos recursos para tal finalidade.
A primeira reunião foi um sucesso. Muitos que recebiam os e-mails apareceram, inclusive o Prefeito da cidade, Epifânio Marques Sampaio. Do encontro sairam idéias, propostas e acordos para colaboração de cada personagem da históra.
Em meio a toda a euforia, os muritibanos não-residentes foram se aproximando mais da cidade, e conhecendo de perto a real situação de uma entidade bem mais poderosa, que sofre a decadas com o descaso: O povo!
O primeiro indicio de havia algo errado veio com o e-mail de Arquimedes Costa, quando ele diz: "Decorridos quase 30 dias da reunião, não é perceptível a participação de novos colaboradores. Até agora não temos nenhuma novidade de ampliação da equipe". Em um e-mail anterior, Paulo José escreveu que "no que diz respeito a venda de cartela, o valor de R$ 15,00 para realidade de Muritiba segundo comentários de várias pessoas é um pouco alto."
Sabendo-se que no próximo dia 28 de novembro haverá um bingo, em plena praça pública, em comemoração de aniversário da Banda Mente Livre, que é cobrado um valor por cartela de R$ 10,00 reais, e comentários afirmam que as cartelas já estariam sido vendidas, TODAS, com muito esforço e colaboração.
De lá pra cá, e-mails com assuntos referentes a cidade vem colocando a 5 de março de lado, tudo isso gerado pelo pouco entusiasmo e dedicação das pessoas aqui da cidade.
Mas acontece que "A campanha na Base do Amor" abriu caminhos para o despertar de Muritiba.
A conclusão que muitos estão chegando é de que é preciso fazer alguma coisa, URGENTE. O prefeito diz que a cidade está falida. Está. Não só financeiramente, como a esperança da população se deixou falir. O povo não acredita na politica, nas campanhas sociais, o povo só acredita no poder do dinheiro, na troca de favores e de emprego.
O despertar está gritando e alarmando problemas que já existiam a muito tempo. Os muritibanos não residentes resolverem acordar principalmente os muritibanos residentes, e principalmente, os residentes capazes de promover a mudança que preferiram se calar e se anular dentro de suas casas.
O que não pode acontecer é o caminho da reconstrução da sede da 5 de março perder o foco. A força está aí. Vamos todos, nós muritibanos, sem bandeiras, só com a bandeira do amor pela nossa terra, levantar de nossas cadeiras e vender as cartelas, as camisas e incentivar as doações. Se 29 mil habitantes doarem, cada um, R$ 1,00 real, teremos 29 mil reais.
A CDL está calada diante da situação da 5 de Março. Os vereadores usaram a campanha para fazer politica. Alguns receberam os e-mails e se anularam. Outros esqueceram até que aqui existem DUAS filarmonicas.
Reerguer a sede da Cinco de Março é reeguer a esperança de Muritiba. É mostrar que a responsabilidade desses 40 anos de atraso vem do proprio povo. É mostrar que com vontade, fé e muita persistencia é possivel mudar sem agredir, sem gritar, sem bradar. A palavra de ordem agora é ação!
E ação, só se faz com ação!
Como diz Luiz Augusto em um de seus e-mails: "...aprendi que da discussão sempre nasce luz, mesmo que uma lamparina seja". E que essa luz esteja indicando o caminho, resta a nós enxergar.