ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL E MUSICAL 5 DE MARÇO

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terça-feira, 20 de abril de 2010

Sancionada lei que torna Hino ao 2 de Julho o oficial do estado da Bahia

A partir desta terça-feira (20), o Hino ao 2 de Julho é o hino oficial da Bahia. É que o governador Jaques Wagner sancionou na manhã desta terça-feira (20), em frente à Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB). Além da lei que institui o Hino ao 2 de Julho como o hino oficial do estado, foi também sancionada a que cria a Ordem Dois de Julho Libertadores da Bahia, que será conferida, nos seus diversos graus, a personalidades que tenham contribuído para a garantia das liberdades públicas e a afirmação da soberania nacional. A composição e o funcionamento do Conselho da Ordem Dois de Julho serão definidos por regulamento.

A cerimônia contou com a presença de estudantes dos colégios estaduais Bolívar Santana e Raphael Serravalle, além de secretários e servidores do Estado. Ao som do Hino Nacional, executado pela Banda Maestro Antônio Claudionor Wanderley, da Polícia Militar, o governador hasteou a Bandeira Nacional, a prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, a Bandeira da Bahia e a aluna Lorena Miranda, do Serravalle, a Bandeira de Salvador.

Na oportunidade, Wagner falou da sua primeira participação no 2 de Julho, um ano depois de sua chegada à Bahia, em 1974, e contou um pouco da história e da importância da data para as crianças e os adolescentes. “Fomos nós que consolidamos a unidade nacional. Apesar do Grito do Ipiranga ser comemorado em 7 de setembro, a independência do Brasil se deu aqui, pois foi nesse território que foram derrotadas as tropas fiéis à Coroa Portuguesa”, explicou.

Ele disse que a Câmara de Vereadores de Cachoeira, em 25 de junho de 1822, já aderia ao movimento da independência brasileira.

“Não podíamos fazer melhor homenagem, além da que a gente vem fazendo há dois anos, transferindo a capital da Bahia, em 25 de junho, para Cachoeira. A letra desse hino é a que mais expressa o espírito do povo baiano e brasileiro, encarnado na figura de Castro Alves, Ruy Barbosa, Joana Angélica, Maria Quitéria, quando diz que: “nossos corações não combinam com a arrogância, prepotência e despotismo”, destacou.

Regar a semente da democracia

Segundo o governador, a maioria da população não conhece o hino do Brasil. “Se não cultuarmos essa nossa paixão pela liberdade, independência, a gente não consolida a democracia. Esse período que vivemos, contando do colégio eleitoral, em 1985, é o mais longo do regime democrático no Brasil. São 25 anos contínuos que estamos nesse regime. Precisamos regar muito a semente da democracia”, declarou.

Para o secretário da Educação, Osvaldo Barreto, a oficialização do hino é fundamental para disseminar a importância da data na formação da cidadania baiana e brasileira, que teve o envolvimento de segmentos populares. “O hino é um resgate desse fato histórico que consolida a independência do país. Existe um projeto de lei no Congresso para a data ser inserida no calendário nacional”, informou.

A estudante Samara Conceição, 15 anos, do Bolívar Santana, observou que o hino ajuda a conhecer a história do estado. “Muitas pessoas mal conhecem o hino, já que na escola só cantamos o Hino Nacional”, afirmou.

Wagner ressaltou que a Bahia nunca teve um hino oficial e que a canção ao Senhor do Bonfim ocupou durante muito tempo esse espaço, como referência da devoção e da fé do povo baiano.

“Agora a Bahia tem um hino oficial aprovado pela Assembleia Legislativa e não há homenagem melhor aos heróis da independência do Brasil e da Bahia, porque gosto de dizer que não há independência do Brasil antes do 2 de Julho. Havia proclamação. A independência se consolida quando, finalmente, as tropas portuguesas fiéis à Coroa Portuguesa são colocadas daqui pra fora pelos heróis do 2 de Julho: negros, índios, portugueses, brasileiros e mestiços que lutaram para nos incorporar ao Grito do Ipiranga. A efetiva independência do Brasil foi conquistada aqui e no Recôncavo baiano”, disse o governador.
Fonte: AGECOM/BA
Foto: Manu Dias
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